quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Motorcycle Cannonball Endurence Run

Meus queridos leitores, por vezes penso que a história motociclistica brasileira é um tanto quanto nova, começamos a ter uma industria forte após a década de 50 e diante disso o Brasil não tem modelos de motos realmente antigas de produção própria. Levo tal consideração a tona pois essa semana tive o conhecimento da MOTORCYCLE CANNONBALL ENDURANCE RUN de um tipo de corrida que é feita da costa leste dos EUA até a costa oeste (do Atlântico ao Pacifico) em motocicletas com ano de fabricação anterior à 1918 (isso mesmo!!! 
Só são aceitas motos com mais de 92 anos de idade). Não vá pensado que é um passeio agradável e com poucas intempéries... motocicletas antigas são bonitas, mas... normalmente tem o conforto que faria muitos espartanos reclamar e claro, elas quebram com uma facilidade incrível. Além disso toda viagem exige um preparo físico invejável do piloto, pois o mesmo pilota nada mais nada menos do que 12 horas diárias, durante dois meses (pelo menos é o que o site oficial fala....) olha... não sei vocês mas se eu fico mais de 5 horas em cima de uma moto, a irritação é inevitável bem como o desconforto.  
Olha, não sei vocês mas sinto uma ponta de inveja dos norte americanos, digo isso não só pela corrida mas nesses eventos a historia do motociclismo passa diante dos seus olhos e... vamos e venhamos não é todo dia que temos contato com motocicletas com mais de 90 anos...





quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Shinya Kimura e o conceito ZERO

Caros leitores e entusiastas do motociclismo, faz aproximadamente uma semana que escrevi sobre uma CAFÉ RACER FEITA EM CASA, lembra? Pois bem... resolvi ir atrás de seu criador e saber mais sobre sua história e suas obras, diante de uma breve pesquisa no GOOGLE descobri o nome do fariseu, o mesmo se chama Shinya Kimura, e basicamente, o cara é um fio desencapado, ele não cria motos, mas sim, obras de arte sobre duas rodas. Kimura desenvolveu um novo modo de olhar para as motocicletas, como já disse anteriormente, o japa não produz só motocicletas, mas obras de arte ambulante, alem disso ele lançou o conceito ZERO, ou seja, um meio minimalista no qual a motocicleta alem de ser uma obra de arte, é um instrumento de liberdade... (lindo não?).
Sou obrigado a admitir que as criações de Kimura vão alem do belo, suas motocicletas sem pintura (aço e alumínio expostos) e com um desenho um tanto quanto arrojado chamam a atenção por sua eloqüência... Kimura mudou-se para os EUA em 2006, e lá fundou a Chabott Engineering, na Califórnia e é lá onde o japa desenvolve sonhos sobre duas rodas...







terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Evolução das super esportivas japonesas (dos anos 90 ao séc. XXI)

Caros leitores, peço desculpas pelos posts que não publiquei nesses últimos dias, mas... sabe como é, natal, família e acreditem, bastante serviço!!!! Foram esses motivos que levaram o blog a ficar desatualizado nesses últimos dias. Mas... a normalidade veio... e tudo voltou a ser o que era antes. Diante disso, estava pensando... você já reparou a diminuição de tamanho que as motos esportivas tiveram nos últimos tempos? É... lembra da ZX11 de 1994? Ou da CBR1000F?(ler Titãs dos anos 90) Pois bem... eram motocicletas enormes, pesadas, com motores carburados beberrões e com alto poder de torque, essas motos eram suntuosas com carenagens que lhes davam um ar pesado e intimidador... Embora as motos esportivas fossem produzidas no Japão, o pensamento de construção das mesmas era Norte Americano (quando maior, melhor e mais rápido). Mesmo com estudos de aerodinâmica bem empregados a essas motocicletas, muitos materiais e tecnologias eram defasadas para época em que as motos eram produzidas, digo isso pois usava-se fibra de vidro nas carenagens, injeção eletrônica só é 1998, pneus de banda mais larga e mais macios só no decorrer de 1996... mas... com o passar dos tempos, uma luz brilhou sobre a cabeça dos engenheiros nipônicos (os da SUZUKI, para ser mais exato) e começou-se uma revolução no desenho e no modo de se fazer motos esportivas. Modificações como:

Assentos biposto








Bengalas invertidas












Injeção eletrônica

Uso de materiais mais leves (fibra de carbono, alumínio)












Ram Air

Melhor redimensionamento da carenagem

Melhoramento da relação peso/potência
Pode não parecer muito, mas, essas modificações foram no mínimo imprescindíveis para o maior ganho de potencia e maleabilidade da motocicleta. As mudanças são mais latentes (pelo menos eu acredito) o correram no inicio do século XXI, digo isso pois uma das coisas que mais me chamou atenção nas novas motos esportivas, foi o encurtamento das mesmas, a distancia entre eixos que era em média de 1,6m, diminuiu para  1,4m, pode não parecer muito, mas é o suficiente para se separar uma moto de rua e uma super esportiva.
Diante dessas modificações, as motos esportivas passaram de grandes monstros de duas rodas para atletas esguios e bem preparados. Com o passar dos anos as modificações são nítidas e ano após ano as motos esportivas vão diminuindo peso e ganhando potencia, força bruta e agilidade...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Suzuki TL1000S (essa deixou saudades)

Suzuki TL1000S, para falar bem a verdade o primeiro contato que tive com essa motocicleta foi lá pelo ano de 2005 (a mesma deixou de ser fabricada em 2001), embora seja uma moto relativamente "velha",ela ainda é um objeto de admiração. Dentre todos os bons atributos que a mesma tem, um dos pontos altos dessa motocicleta é seu desenho, pode ser impressão minha, mas ela me lembra muito as motos desenhadas por Maximo Tamburini  , as linhas curvas, aliadas ao motor semi-exposto, dão um ar de leveza brutalidade.
Mas... não é só de beleza  que essa moto sobrevive, a mesma tem incorporada um motor de 996cc que gera nada mais nada menos que 125hp (reza a lenda que o propulsor da TL é na realidade um Ducati), além de um ronco icônico, o mesmo gera um alto torque, praticamente um soco no peito do piloto (cerca de 107, 4 Nm/ 7.100 rpm). Sua digiribilidade é bem acertada e levam o piloto ao estilo de pilotagem que pode variar entre o super esportivo, bem como um passeio no fim de semana... Embora existam algumas criticas a essa moto, como seu alto consumo de combustível (cerca de 11km/l) e a pouca capacidade do tanque (17,5l) não mancham o legado dessa esportiva... Mesmo que tivesse uma vida relativamente curta, a TL1000S deixa saudades para seus entusiastas e admiradores.




quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Reciclar ou vender no desmanche?

Para cada componente plástico, peça metálica e item do sistema elétrico de um veículo, uma solução. É dessa forma que a indústria automotiva brasileira deveria tratar as partes dos carros e motos produzidos no Brasil. Ao contrário de países como o Japão, o Brasil ainda engatinha no reaproveitamento de componentes, peças e sistemas usados na fabricação dos nossos carros.

Pouca gente sabe, mas o índice de materiais recicláveis nos veículos é superior a 90%. E olhe que quase tudo pode ser reaproveitado. Atualmente, as peças metálicas da carroceria e do motor, por exemplo, são quase 100% reutilizadas. Sistemas elétricos, pneus, componentes plásticos do painel de instrumentos, espuma e o revestimento têm final certo no mundo da reciclagem.
O segmento de pneus tem mostrado o quanto é importante cumprir as determinações ambientais no Brasil. Dos pneus inservíveis que são retirados do mercado, parte dos compostos é reaproveitável para fins energéticos e para a produção de novos componentes na indústria pneumática. Uma parcela da borracha vem sendo usada para a feitura de tapetes de borracha e dos coxins dos veículos.
O mais impressionante é que alguns países já colocaram as suas metas. No Japão, por exemplo, a lei da reciclagem garante que até 2015 cerca de 70% dos componentes dos carros e motos devem ser reciclados.
No continente europeu, a reciclagem deve atingir 95% em 2015. Hoje, o que ocorre em todo o Brasil é que carros inteiros e peças separadas de um veículo fazem parte de um mercado ilegal do desmanche.
A criação de um programa nacional de reciclagem de veículos usados faz parte de ações efetivas para a renovação da frota de carros no Brasil. A iniciativa iria trazer uma série de benefícios ambientais, sociais e econômicos para a cadeia produtiva brasileira.

No primeiro momento, haveria o destino correto dos carros e motos usados. Os componentes descartados seriam reaproveitados na produção de peças para carros e motos novos ou vendidos no mercado de componentes para veículos.
Por outro lado, os desmanches ilegais perderiam a força com o correto reaproveitamento de componentes de carros e motos, já que a própria indústria teria interesse em recolher os seus veículos e as peças inservíveis para retornar à cadeia produtiva.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Filmes para motociclistas... (dica para dias chuvosos)

Olha, não sou nenhum cinéfilo encarnado, nem tampouco manjo de filmes e coisas do gênero... mas como um bom motociclista, gosto de filmes que tenham motos no enredo. Gosto de procurar por defeitos exageros que as produções cinematográficas tem a nos oferecer, diante disso vou elencar alguns filmes que vi e não necessariamente gostei... Há... não vou dar a sinopse nem dar a dica se o filme é bom ou ruim (gosto não se discute), só lhes digo uma coisa, assistam, se o filme for ruim pelo menos terás contato com motos espetaculares.

Batman, O cavaleiro das trevas.
Batpod (clique aqui e saiba mais sobre o pod da vida real), uma das motos mais loucas do mundo...


Cavaleiro Fantasma.


Corridas Clandestinas.
Motos pintadas, tunadas e baianadas...


Desafiando os Limites.
Clique aqui e leia a real história desse filme


Diários de Motocicleta.
O filme da emblemática La Poderosa III


Easy Rider.
O filme que popularizou o estilo Chopper pelo mundo (nesse filme há a chopper mais famosa do mundo, "Capitão América".


Fúria em duas rodas.
Foi nesse filme que vi a Y2K (clique aqui e saiba mais sobre essa moto) pela primeira vez...


Motoqueiros Selvagens.



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Motos feitas com peças de relógios (dica de presente de natal)

Olha... um hobbie que tenho é minha coleção de miniaturas de motos (escala 1/18 para quem quiser me presentear nesse natal), diante disso venho por meio desse post divulgar o trabalho de um artista de Blumenau, SC, que faz miniaturas de motocicletas com peças de relógios. Não vá pensando naquelas coisas decrépidas, mal feitas e de mal gosto que você não compraria nem para seu cachorro destruir, estou falando de um trabalho bem feito, produzido com esmero e delicadeza... Uma das linhas de produtos que a Pfau faz, são motocicletas de filmes e séries televisivas... Aqui está uma boa dica para presentear aquele motociclista que você gosta...
Para maiores informações acesse http://www.pfau.com.br.
Vigilante rodoviário

"Capitão América" Easy Rider

"La poderosa III" Diários de motocicletas

Indian de Desafiando Limites

"Chopper" Cavaleiro Fantasma

"Batpod" O cavaleiro das trevas




segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

GG Quad (ele é no mínimo legal)


O engenheiro mecânico Walter Grüter montou sua primeira empresa em 1983 como concessionário das motos Guzzi. Em 1985, passou a trabalhar também com as marcas BMW e Ducati. Insatisfeito em apenas vender e prestar assistência técnica dos modelos, o alemão, que já tinha paixão por mecânica, resolveu criar um veículo ao seu gosto.
De sua garagem, Grüter começou a trabalhar na idéia em 1995. Após mais de 12 anos de trabalho, mostrou ao mundo o GG Quad, esse quadriciclo que você observa. Equipado com motor 1.2 l da BMW K 1200 S, ele pode atingir até 210 km/h. O propulsor rende 167 cv a 10 250 rpm controlados por um câmbio de 6 marchas.

O GG é leve (pesa apenas 375 kg) e mede 2,33 m de comprimento por 1,43 m de largura. O comportamento do veículo promete ser semelhante ao de uma moto, porém com o equilíbrio de um carro. O quadriciclo, se é que podemos chamar assim, é equipado com rodas 205/40 aro 17” na dianteira e 245/35 aro 18” na traseira.


Fonte: carrosnitrados

domingo, 19 de dezembro de 2010

Ransom CAIN (a Homicida)

Caros leitores, acredito que com o decorrer das postagens, vocês já devem ter percebido que sou uma pessoa que gosta muito de exclusividade, gosto de coisas unicas, que causam inveja e desejo em quem olha, diante disso lhes apresento mais uma obra de arte sobe duas rodas, Ransom Cain (clique aqui para ler o artigo Ranson Serpent). Bem como a Serpent, a Cain é uma motocicleta unica, digo isso pois a mesma é produzida artesanalmente e de acordo com as dimensões de seu proprietário. 


Seu conjunto motriz é o mesmo da SUZUKI GSX-R 1000, mas com um pequeno toque, o mesmo é apimentado com uma turbina de média compressão que faz a moto gerar cerca de 220cv. O quadro da Cain é feito com uma liga de aço-cromo e titânio, materiais que geram durabilidade e rigidez, mas ao contrario da Serpent, a suspensão traseira é composta por uma balança de choppers. Toda roupagem da motocicleta é feita de aço e envolve a moto como um todo, deixando só uma parte do motor exposta, bem como o turbo compressor. 
Em suma, essa é uma motocicleta para poucos, e quando eu digo isso é por que além do alto valor da mesma (começa em cerca de US$ 80.000,00), são produzidas somente 3 motos ao ano... então... se voce tiver bastante grana sorte e tempo, acredito que essa é a moto para você.