A invasão Xing Ling.

Desde o inicio do século XXI, temos visto uma enxurrada e produtos chineses tomando conta de diferentes mercados, que vão desde a indústria pesada (siderurgia) até mesmo em aparelhos eletrônicos (celulares, notebooks). O mercado motociclístico não é diferente dos outros segmentos econômicos, também é bombardeado por inúmeros produtos de diferentes procedências e qualidades, com preços abaixo do praticado em mercado (média de 10 até 20 por cento mais baratos), dessa forma, as motocicletas chinesas, estão galgando espaço no mercado brasileiro. Por inúmeras vezes tive o desprazer de estar em frente a exemplares dessas motos e minhas impressões foram...



1- Isso foi feito a facão?


2- Ela vai desmontar quando eu der a partida?


3- Quem desenhou essa moto? Foi um designer mesmo?


4- Ela vai andar quantos metros antes de dar pau?


5- Fala sério que esse troço agüenta duas pessoas?


Tais impressões são corroboradas pelo fato das motocicletas chinesas terem sua qualidade de produção muito ruim, como por exemplo, a oxidação de peças cromadas, vazamento de óleo antes da primeira revisão, quebra prematura de peças e etc... Tendo os fatos anteriores como base, segue a seguinte pergunta... A qualidade de uma moto pode ser deixada de lado em detrimento do baixo preço da mesma? Respondendo a essa pergunta, montadoras chinesas como ZONGSHEN, JIALING e LONCIN, estão entrando no mercado brasileiro com motocicletas de media/alta cilindrada (600cc à 1000 cc) e de preço relativamente comparável aos já praticados no Brasil (embora ainda sejam mais baratas), mas buscando um produto de melhor qualidade e confiabilidade, haja vista que as três montadoras citadas anteriormente uniram-se para desenvolver peças e tecnologias novas... Só nos resta esperar para ver no que vai dar...